“Enquanto cada cidadão não estiver consciente do seu papel no combate à dengue teremos cada vez mais pessoas doentes,”, diz presidente do IGES-DF
Aumento do número de casos nas últimas semanas reduziu estoques de exames à números alarmantes
Nas últimas semanas o IGES-DF teve por duas vezes seu estoque de exames para o diagnóstico da dengue zerados em algumas de suas unidades. A falta do exame se deu por dois fatores: o aumento do número de doentes e o atraso na entrega dos testes realizados pela empresa fabricante. Em carta enviada ao IGES-DF em 14 de abril, a empresa Abbott Diagnósticos Rápidos S.A, informou que o kit Bioline Dengue Duo, passava por processo de importação e não seria possível a entrega dos produtos à PMH – Produtos Médicos Hospitalares Ltda, distribuidora autorizada. Na mesma ocasião, a Aboott faturou para a PMH 2.500 testes do referido produto visando minimizar os riscos de desabastecimento na testagem realizada pelo IGES-DF.
Embora o Governo do Distrito Federal venha promovendo inúmeras ações de combate à dengue no DF, com a promoção de campanhas de conscientização e ações para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e Chikungunya, é fundamental que toda a população cuide dos seus ambientes no combate ao mosquito transmissor.
Para Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente interina do IGES-DF, o desabastecimento do teste é preocupante, e já foi solicitada nova importação do mesmo, “realizamos novo pedido à fabricante e fomos informados de que a entrega será realizada ainda nesta semana, mas é importante destacar que e a população precisa entender que o combate à dengue é papel de todos. Enquanto cada cidadão não estiver consciente do seu papel no combate á dengue teremos cada vez mais pessoas doentes, e até mesmo óbitos. ” disse.
Lotação no HRSM
De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF), todas as pacientes que buscaram atendimento, nesta segunda-feira (26), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), foram atendidas, inclusive as classificadas como verde e azul, que deveriam buscar atendimento ambulatorial.
Com Iges-DF