DF ultrapassa um milhão de cadastros atualizados no SUS

DF ultrapassa um milhão de cadastros atualizados no SUS

Mais de 97% das atualizações do Recadastra SUS foram feitas presencialmente; com dados dos usuários mais confiáveis, a rede pública consegue otimizar a fila de espera por exames e consultas

Sete meses após lançar a campanha Recadastra SUS, o Distrito Federal chegou a 1.054.928 cadastros atualizados no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho feito pela saúde pública da capital é importante para que o governo conheça os pacientes e mantenha o atendimento e a gestão no melhor funcionamento possível.

Desse total de atualizações, mais de 97% foram feitas presencialmente nas unidades de saúde. Outros 13.219 cadastros foram atualizados na internet e 9.283 pelo Disque Saúde (160). A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que a população não precisa ir até uma unidade física para fazer esse trabalho, sendo mais confortável e prático usar o meio digital ou o telefone. Assim, a campanha segue nos canais disponibilizados, seja fisicamente, pela internet ou pela opção 5 do Disque Saúde.

“É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”Rodrigo Vidal, subsecretário de Planejamento em Saúde

O governo comemora a marca de um milhão de cadastros atualizados e o que essa parceria com a população reflete nos serviços. Além de garantir que o serviço de saúde seja prestado para o usuário, ter os dados dos pacientes colabora para a rede pública planejar e identificar necessidades específicas das regiões.

“Temos percebido a mudança da cultura do paciente que procura a unidade de saúde. Hoje, ele se importa mais, e isso se deve à divulgação na imprensa e nas mídias sociais. Além de procurar o serviço, ele cobra a atualização do cadastro”, afirma o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal.

Um exemplo dessa questão dos dados em dia é ser possível mapear os casos de incidência de dengue nas regiões administrativas, onde há mais ou menos atendimentos, e agir. “Os dados cadastrais do paciente estão melhores hoje; o endereçamento dele, mais atualizado que no passado, então isso tem ajudado no enfrentamento diário da dengue e em vários outros instrumentos de planejamento”, acrescenta o subsecretário.

Atendimento otimizado

Embora simples ajudam muito a saúde pública o fornecimento dos contatos de e-mail, telefone, WhatsApp, especialmente, e endereço. O contato para exames e consultas, por exemplo, é feito logo após esses procedimentos serem autorizados pelo Complexo Regulador, responsável pelo agendamento dos serviços. Se o cidadão é contatado e comparece ao serviço que procurou, colabora para o funcionamento da fila de atendimento na saúde.

Dados de 2023 mostram que o absenteísmo na rede pública passou da casa dos 40%. Foram 351.892 consultas, com 153.654 faltas, o que corresponde a 43% do total. No caso dos exames, foram 476.807 agendamentos, dos quais 193.141 não registraram comparecimento do paciente, ou seja, 41% de absenteísmo. O prejuízo é grande: quando um paciente não comparece e não cancela o procedimento, cria-se um espaço impossível de ser preenchido em tempo hábil pelas equipes e prejudica-se o trabalho dos profissionais destacados para exames e consultas especializadas.

Como os dados cadastrados são compartilhados com a central de relacionamento responsável por avisar os pacientes dos procedimentos, mantê-los atualizados é essencial para o bom funcionamento da rede de saúde, inclusive na hora de remarcações. “É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”, aponta Rodrigo Vidal.

Fonte: Ag. Brasilia

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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