Saiba qual é o risco de transmissão de Covid no elevador

Saiba qual é o risco de transmissão de Covid no elevador

Tempo do deslocamento e o uso da máscara garantem maior proteção dentro do elevador, segundo infectologista

Uma das principais orientações para evitar a infecção pelo novo coronavírus é respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 metro em relação a outras pessoas. Dentro do elevador, um ambiente com espaço reduzido e fechado, a recomendação se torna praticamente impossível, mas não é necessário entrar em pânico ou fazer a viagem de escada.

A infectologista Ana Helena Germoglio explica que, mesmo o novo coronavírus sendo um vírus de transmissão pelas vias respiratórias, para que uma pessoa seja infectada, seriam necessários cerca de 15 minutos de proximidade com uma pessoa doente.

“O tempo que se fica dentro de um elevador é muito pequeno levando em consideração a velocidade de deslocamento de um modelo comercial ou residencial”, afirma a médica. O deslocamento não costuma durar mais do que um minuto. “Como o tempo dentro do elevador é pouco, o risco também se torna mínimo, apesar de ser um ambiente fechado, com pouca ventilação”, completa.

Na hora de escolher o andar, muita gente ainda prefere apertar os botões com o auxílio de objetos, como uma chave. A infectologista explica que o risco de infecção por superfícies é mínimo. Segundo Ana Helena, apesar de as pesquisas mostrarem que se pode encontrar o novo coronavírus nas superfícies, é preciso fazer algumas ressalvas.

“A carga viral utilizada na pesquisa é muito superior ao que se encontra em pessoas infectadas. O ambiente da pesquisa também é controlado, com controle de umidade e temperatura, o que não se traduz na vida real. Por fim, os exames positivos são apenas de material genético”, explica.

Para que o vírus possa se multiplicar e infectar outra pessoa, ele precisa estar se replicando, ou seja, entrar em uma célula e se multiplicar. Os vírus encontrados nas superfícies, no entanto, não conseguiriam se multiplicar, com baixíssima probabilidade de contaminar alguém.

“Isso não significa que a gente deva ignorar todas as regras. Idealmente, não devemos compartilhar o elevador com muitas pessoas. Também existem outras doenças de transmissão respiratória e estamos no período de seca”, adverte, lembrando que o uso da máscara continua sendo obrigatório para evitar a doença.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, encomendado pela fabricante de elevadores Otis Worldwide Corporation, mostrou que uma curta viagem representa um risco relativamente baixo de exposição em comparação com atividades diárias, como jantar ao ar livre, quando cuidados simples são tomados.

Os cientistas apontaram que os elevadores têm uma troca de ar significativa, em comparação com outros espaços internos. Assim, o risco de exposição ao vírus é reduzido em mais 50% quando todos os passageiros usam máscaras corretamente.

Via: metropoles

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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