Geraldo Alckmin: “Saúde precisa de R$ 22 bilhões a mais do que o previsto”

Geraldo Alckmin: “Saúde precisa de R$ 22 bilhões a mais do que o previsto”

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu neste domingo (4/12) com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde para discutir o orçamento da pasta no próximo ano

O vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu neste domingo (4/12) com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o orçamento da pasta no próximo ano. O encontro ocorreu no início da noite, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

“Nós precisamos em torno de R$ 20 bilhões a R$ 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular. Quem tem doença crônica precisa tomar remédio. Então, você precisa suprir”, disse o vice-presidente eleito, em entrevista coletiva.

No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Um dos cortes mais expressivos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado para o Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.

Alckmin afirmou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. “Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Durante a pandemia, corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um mutirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”, disse.

O vice-presidente também anunciou que o novo governo deve fazer uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. ‘O governo vai lançar logo no começo de janeiro uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação”, disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos tomaram a vacina contra a covid-19.

O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas auxilia na definição de prioridades para a área. Entre a comissão de especialistas que participaram da reunião estão os médicos Drauzio Varella Roberto Kalil Filho, Giovanni Guido Cerri, Miguel Srougi, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Fábio Biscegli Jatene, Claudio Lottenberg, José Medina Pestana, Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.

Fonte: Agenda Capital

Com informações do CB

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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