Tragédias humanas e a varíola dos macacos

Tragédias humanas e a varíola dos macacos

Por Dr. Cid Carvalhaes*

Há que se questionar, e bastante, comportamentos sociais distorcidos, agressivos, violentos, discriminatórios, entre muitos outros fatos. Racismo hediondo de uma cidadã portuguesa contra crianças negras, filhos de   Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso contra cidadãos angolanos. Mulher assassinada no Distrito Federal por dívidas em empréstimos por possível agiotagem (assim informou a polícia aos órgãos de imprensa). Adolescente assassinada em Salvador – BA -, em via pública.

Vereador de Curitiba com mandato cassado por manifestação em igreja católica, mortes seriadas no Rio de Janeiro. Criança assassinada em Belo Horizonte. Atentados contra políticos de forma constante.

Corrupção, prefeitos suspeitos de desvios de dinheiro público, teoricamente destinados a saúde e educação e acumpliciados por deputados e outrem.

Visita de autoridade americana a Taiwan desperta ira chinesa. Guerra Rússia-Ucrânia.

Criança com 11 anos de idade recorre a polícia pedindo comida, pois, em sua casa, com mais 05 irmãos, dispunham apenas de farinha e fubá. Desemprego.

População de rua crescente. Trabalho escravo, além de muitas e muitas outras tragédias diuturnas.

Escrevo estes pensamentos à noite e, se prosseguisse em relatos adentrava pela madrugada. Quais seriam as razões de tantas catástrofes, sem considerar consequências funestas das intempéries da natureza.

Atenho-me a um ponto especial. Varíola dos Macacos. Assume proporções relevantes com advertências contundentes das autoridades sanitárias para adoção de cuidados preventivos. Sabe-se ser a população homossexual masculina, no momento, a mais atingida pela doença. Dado epidemiológico verdadeiro, porém, jamais deverá criar discriminações adicionais como se fez no passado em relação ao HIV. A varíola dos macacos se transmite por diversos contatos, não só sexuais e como tal, todos devem se prevenir. Questão de saúde pública, portanto, responsabilidade de cada um de nós para adoção de cuidados. Jamais intentar impor discriminações.

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. 

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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