Tudo que você precisa saber sobre a coqueluche: Uma doença prevenível que ainda preocupa

Tudo que você precisa saber sobre a coqueluche: Uma doença prevenível que ainda preocupa

O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir outros exames

A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa ou pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apesar de ser uma doença prevenível através da vacinação, ela ainda representa um sério problema de saúde pública em diversas partes do mundo. Pode atingir, também, traqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.

Como a coqueluche se transmite?

A principal forma de transmissão da coqueluche é através do contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada, expelidas durante a tosse, espirro ou até mesmo ao falar. A transmissão indireta, através de objetos contaminados, é menos comum.

Quais são os sintomas da coqueluche?

A coqueluche se manifesta em três fases:

  • Fase catarral: Se assemelha a um resfriado comum, com sintomas leves como coriza, espirros e tosse seca.
  • Fase paroxística: Caracterizada por crises intensas e frequentes de tosse, seguidas de um som agudo ao inspirar (guincho). Essas crises podem durar vários minutos e causar vômitos.
  • Fase de convalescência: A tosse diminui gradualmente, mas pode persistir por semanas ou até meses.

Em bebês, a coqueluche pode ser mais grave, com risco de complicações como pneumonia, apneia (pausas na respiração) e até mesmo óbito.

Como a doença é diagnosticada?

O diagnóstico da coqueluche pode ser desafiador, especialmente nas fases iniciais, pois os sintomas podem ser confundidos com outras infecções respiratórias. Os principais exames utilizados para confirmar o diagnóstico são:

  • Cultura de secreção nasal: Consiste em coletar uma amostra de secreção nasal para identificar a bactéria causadora da doença.
  • Teste de PCR: Um exame mais rápido e preciso, que detecta o material genético da bactéria.

Quais são as complicações?

A coqueluche pode causar diversas complicações, especialmente em bebês e crianças pequenas, como:

  • Pneumonia: Infecção nos pulmões.
  • Apneia: Pausas na respiração.
  • Convulsões: Crises convulsivas.
  • Lesões cerebrais: Em casos graves, a falta de oxigenação pode causar danos ao cérebro.
  • Óbito: Principalmente em bebês menores de 6 meses.

Como a coqueluche é tratada?

O tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, que são mais eficazes nas fases iniciais da doença. No entanto, mesmo com tratamento, a tosse pode persistir por várias semanas. É importante seguir as orientações médicas e completar o tratamento.

Como prevenir a coqueluche?

A vacinação é a principal forma de prevenir a coqueluche. A vacina contra a coqueluche faz parte do calendário vacinal infantil e deve ser administrada em doses múltiplas. Além da vacinação, outras medidas preventivas podem ajudar a controlar a doença, como:

  • Higiene das mãos: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
  • Cobertura da boca e nariz: Ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ou com o cotovelo.
  • Isolamento: Manter as pessoas doentes isoladas em casa para evitar a transmissão da doença.

Atenção especial para bebês menores de 6 meses

Bebês menores de seis meses estão mais vulneráveis às formas graves da coqueluche, que podem ser letais. Os sintomas podem incluir crises de tosse, dificuldade respiratória, episódios de apneia, convulsões e desidratação. O cuidado desses bebês exige hospitalização e monitoramento constante.

Coqueluche em adultos

A coqueluche não é exclusiva da infância. Adultos também podem contrair a doença, e os sintomas podem ser menos intensos ou até mesmo assintomáticos. No entanto, adultos infectados podem transmitir a doença para outras pessoas, incluindo bebês.

Vacinação

A vacinação é a principal medida de prevenção contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacinas para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais de saúde que trabalham com recém-nascidos. A imunização é essencial para reduzir a incidência e gravidade da doença, protegendo tanto os vacinados quanto as pessoas ao seu redor.

A conscientização e a vacinação em massa são fundamentais para controlar essa doença e proteger os grupos mais vulneráveis da população.

A coqueluche é uma doença grave, mas prevenível. A vacinação é a ferramenta mais eficaz para controlar a doença e proteger a população, principalmente as crianças pequenas. É fundamental que pais e cuidadores sigam o calendário vacinal e busquem orientação médica em caso de suspeita da doença.

Lembre-se: A informação contida neste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta a um médico. Em caso de dúvidas ou sintomas, procure um profissional de saúde.

Fontes:

  • Ministério da Saúde
  • Sociedade Brasileira de Pediatria
  • Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC)
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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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