Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras

Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras

Estudo deve apontar se retirá-las da orla do Lago Paranoá é uma estratégia viável ou não

O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta quinta (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um edital de chamamento público para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal. 

A iniciativa visa à aquisição de conhecimento, adquirido por meio de trabalho em campo, para as tomadas de decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade e de prevenção, junto às populações humanas, do surgimento de possíveis zoonoses.

Etapas

A primeira etapa do projeto ocorreu na orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir esse local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc).

A segunda etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região, estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos lagos Sul e Norte e ainda um estudo de predominância dos mamíferos que habitam a orla do Lago Paranoá.

“Com essa inferência será possível avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar esses indivíduos do local é uma estratégia viável ”,  esclarece o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos.

O presidente do instituto, Rôney Nemer, lembra que esse estudo traz esclarecimentos para a população sobre a real situação da nossa fauna no Distrito Federal. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de coexistência de todos os seres vivos para garantirmos um futuro”, resume o gestor.

Educação ambiental 

A educação ambiental também está inserida no projeto. As ações desse eixo terão como foco a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, a ação envolve as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Saúde (SES). 

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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