Brasília sofre com a pior seca da história; já são mais de 164 sem chuvas
De acordo com o Inmet, há previsão de precipitações para a próxima semana. A capital bate recorde histórico sem chuva e baixa umidade, ficando marcado como o ano com maior período de estiagem desde a sua fundação.
A capital federal enfrenta um dos períodos mais críticos de sua história, com a seca mais prolongada desde sua fundação em 1960. Com 164 dias consecutivos sem chuva, Brasília igualou o recorde histórico de 1963, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A combinação de altas temperaturas, baixa umidade do ar e ausência de precipitações tem causado diversos impactos na região.
Ondas de calor e baixa umidade
Além da falta de chuva, o Distrito Federal tem registrado temperaturas elevadas, com máximas chegando a 36,8°C. A baixa umidade do ar, que chegou a níveis críticos abaixo de 12%, agrava a situação, aumentando os riscos à saúde da população e favorecendo a ocorrência de incêndios florestais.
Previsão de chuvas e alerta para o futuro
Apesar do cenário adverso, há uma previsão de melhora nas condições climáticas. O Inmet indica que a partir da próxima semana, pancadas de chuvas isoladas devem começar a atingir a região. Entre quarta e quinta-feira, são esperadas chuvas mais intensas, com trovoadas, rajadas de vento e até mesmo granizo.
No entanto, o instituto alerta que a recuperação das condições climáticas será gradual. A baixa umidade do ar, que deve variar entre 12% e 20%, continuará presente nas próximas semanas, aumentando os riscos de incêndios e agravando problemas de saúde relacionados ao calor e tempo seco.
Impactos da seca
A seca prolongada e as altas temperaturas têm causado diversos impactos na região, como:
- Riscos à saúde: A baixa umidade do ar e o calor excessivo podem causar problemas respiratórios, desidratação e outros problemas de saúde.
- Aumento do risco de incêndios: As condições climáticas secas favorecem a propagação de incêndios florestais, colocando em risco a vegetação e propriedades.
- Impactos na agricultura: A falta de chuva prejudica a agricultura, afetando a produção de alimentos e gerando prejuízos aos agricultores.
- Problemas no abastecimento de água: A seca pode levar à redução dos níveis dos reservatórios, afetando o abastecimento de água para a população e atividades econômicas.
Prevenção
Diante desse cenário, é fundamental que a população e as autoridades adotem medidas para minimizar os impactos da seca e se proteger dos riscos à saúde:
- Hidratação: Beber bastante água é essencial para evitar a desidratação.
- Proteção contra o sol: Utilizar protetor solar, chapéu e óculos de sol ao se expor ao sol.
- Evitar atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes do dia.
- Manter os ambientes ventilados.
- Reduzir o consumo de água.
- Adotar medidas para prevenir incêndios.
É importante acompanhar as informações divulgadas pelas autoridades e seguir as orientações para garantir a segurança de todos.
Fonte: Agenda Capital