Dengue: médica orienta como usar repelente em bebês e crianças

Dengue: médica orienta como usar repelente em bebês e crianças

Imunologista lista cuidados para proteger crianças contra a dengue. Repelentes devem ser evitados em bebês com menos de 3 meses

Os repelentes viraram um item de sobrevivência durante a epidemia de dengue que o país enfrenta. O Brasil já registrou cerca de 395 mil casos prováveis da doença e 53 mortes apenas neste ano, segundo dados do Ministério da Saúde

A médica Millena Andrade, que tem especialização em alergia e imunologia, explica que os repelentes devem ser usados na proteção de crianças, mas os tópicos (aplicados na pele) não são indicados para os recém-nascidos.

“Existem muitas opções de repelentes no mercado, mas precisamos estar atentos às recomendações médicas e também do fabricante para usá-los de maneira segura e de acordo com a idade da criança. Para os recém-nascidos, a melhor opção é a proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças”, explica Millena Andrade.

A médica ensina que o produto deve ser passado apenas nas regiões de pele expostas e nunca por baixo da roupa, pois a evaporação que garante o efeito de repelir o inseto.

Para crianças de 6 a 24 meses, é orientado aplicar apenas uma vez ao dia; entre 2 e 12 anos podem ser utilizadas duas aplicações ao dia e, a partir de 12 anos de idade, podem ser realizadas de duas a três aplicações ao dia.

Veja algumas cuidados essenciais recomendados pela alergista:

  • Nunca aplique o produto na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo, pois ela pode esfregar os olhos ou levar a mão na boca;
  • Aplique na quantidade e no intervalo recomendados pelo fabricante;
  • Não aplique próximo à boca, nariz, olhos ou sobre feridas;
  • Quando não for mais necessário, o repelente deve ser retirado com banho, com água e sabão;
  • Não permita que a criança durma com o repelente aplicado e dê preferência para opções em loção ou gel.

Saiba o melhor tipo de repelente de acordo com a idade da criança:

  • Antes dos três meses: proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças na criança;
  • A partir de 3 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina, há produtos específicos destinados a essa faixa etária;
  • A partir de 6 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina na concentração de 20% ou IR 3535 na concentração de até 20%;
  • A partir de 2 anos: repelentes à base de DEET.

Fonte: metropoles

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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