Cambuís colorem de amarelo a capital federal

Cambuís colorem de amarelo a capital federal

As árvores, nativas da Mata Atlântica, florescem anualmente nesta época e estão presentes em quase todas as regiões administrativas do DF

As flores dos cambuís transformam a copa da árvore em um jardim encantador, florescendo de setembro a janeiro. Com mais de 250 mil árvores da espécie em flor nesta época do ano, os imponentes cambuís, que podem atingir até 50 metros de altura, adornam nosso cenário. O nome científico, Dubium, reflete sua singularidade, principalmente das sementes que foram trazidas de Minas Gerais. Estão em quase todas as regiões administrativas (RAs) e em vias como o Eixo Rodoviário Sul e Norte, no Canteiro Central da Avenida L4 Sul e no Parque da Cidade.

Nos períodos de seca, a árvore costuma ficar completamente sem folhas. Mas muitos a confundem com uma outra espécie: a sibipiruna. O próprio nome científico do cambuí, Peltophorum dubium, mostra como essa árvore é facilmente confundida com outras. Dubium, em latim, significa ambíguo, impreciso. A denominação cambuí vem da língua Tupi-Guarani e significa “árvore de galho fino”.

A suavidade da beleza do cambuí se sobressai até mesmo perto das arquiteturas do DF, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). As árvores plantadas próximo à PGR ficam ainda mais chamativas graças ao tratamento dado pela Novacap. Tratoristas são os responsáveis por limpar e aparar o mato em volta do caule delas, deixando ainda mais belo o contraste entre o verde e o dourado, como o da nossa bandeira nacional.

Segundo o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, a intenção é disseminar a beleza que a árvore proporciona para outros cantos do Distrito Federal. O viveiro da Novacap tem 150 mil mudas que serão espalhadas por todas as regiões administrativas.

É, ainda, popularmente conhecida como jabuticabinha em outras regiões do país. Além de proporcionar sombra e ser muito ornamental, é rústica e de rápido crescimento. Por essas razões é muito usada em projetos de paisagismo. A árvore possui raízes bem grandes e cresce rápido. Recomenda-se que sejam plantadas em parques ou grandes áreas, longe de locais que tenham rede elétrica ou águas pluviais, pois a raiz é bastante volumosa.

Parente da goiabeira, jabuticabeira e pitangueira, sua madeira é tão dura que costuma ser utilizada em cabos de martelos e em muitos instrumentos agrícolas. Os frutos maduros podem ser consumidos in natura, mas tradicionalmente são coletados e usados inteiros ou macerados para a produção de licores e garrafadas, pelas comunidades do Nordeste e Sudeste. Os frutos, quando maduros, são atrativos tanto pela sua cor, alaranjada ou vermelha-vinácea, quanto também pelo intenso aroma cítrico e levemente adocicado da polpa carnosa e suculenta.

*Com informações da Novacap

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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