Paulo Gonet deve ser o indicado de Lula a PGR: ‘só uma reviravolta’ muda o cenário, diz um ministro

Paulo Gonet deve ser o indicado de Lula a PGR: ‘só uma reviravolta’ muda o cenário, diz um ministro

Anúncio pode sair até sexta-feira; indicação é apoiada por Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve indicar entre esta quinta-feira e amanhã, sexta-feira, o nome de Paulo Gonet para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Se confirmada, a indicação de Gonet, hoje vice-procurador-geral eleitoral, representaria uma vitória política dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação para a PGR precisa ser avalizada pelo Senado.

Nos bastidores do Palácio do Planalto, a confirmação de Gonet é dada como “altamente provável”, e “só uma reviravolta” poderia retirá-lo da cadeira, como resume um ministro na condição de anonimato. Auxiliares de Lula têm evitado cravar as decisões do chefe. Desde 26 de setembro, quando Augusto Aras deixou o cargo, a PGR é comandada interinamente por Elizeta Ramos.

A demora no anúncio de Lula reflete sua indecisão diante da falta de “química” com os candidatos. O presidente não ficou plenamente satisfeito com nenhum dos candidatos que entrevistou, incluindo os subprocuradores Antonio Carlos Bigonha e Aurélio Virgílio Veiga Rios, apoiados pelo PT. A entrada de Veiga Rios na corrida à PGR foi antecipada pela Coluna. Ainda assim, deve ficar com Gonet.

A provável indicação do vice-procurador eleitoral à PGR fortalece, ainda, a escolha do Advogado-geral da União (AGU) Jorge Messias ao Supremo — nome do PT para a vaga aberta na Corte. Isso porque, como revelou a Coluna, o presidente deve fazer uma “estratégia combo” nas definições para tentar contemplar todas as forças políticas.

Como Gonet tem as bênçãos de Moraes e Gilmar para virar PGR à revelia do PT, sobe a pressão para Lula indicar o nome do partido ao Supremo, que no caso é Messias, e não dos ministros do STF, que é o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Diferentemente do que fez em mandatos anteriores, Lula não vai indicar alguém da chama lista tríplice do Ministério Público para chefiar a instituição. A relação é elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Desta vez, o presidente sequer recebeu para conversas os preferidos dos procuradores: Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e José Adonis, nesta ordem.

Com Estadão

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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