Agenor Tupinambá entrega Capivara Filó para o Ibama

Agenor Tupinambá entrega Capivara Filó para o Ibama

Influenciador confirmou a retirada do animal do local onde foi criado e afirmou não ter lucrado com os vídeos postados em suas redes sociais

A confusão envolvendo a Capivara Filó, Agenor Tupinambá e o Ibama teve um fim. O animal foi retirado do local onde foi criado, em Autazes, no Amazonas, e levado para a sede do órgão, em Manaus. A questão foi resolvida após o influenciador fazer um acordo com o instituto.

Em seu Instagram, o universitário contou sobre a decisão e afirmou não ter lucrado com os vídeos postados nas redes sociais: “Essa mensagem é para todos. É para quem duvidou de mim e para quem sempre teve certeza de quem eu sou. É dedicada aos que me acompanham desde o começo e aos que acabaram de chegar”, começou ele.

Agenor falou sobre o amor que sente pelo animal: “Hoje, eu manifesto a minha maior prova de amor pela Filó. É importante registrar que eu nunca fui contra e jamais impediria que a minha amada Filomena um dia se integrasse com um bando de capivaras para seguir sua vida. Foi justamente para isso que eu a salvei, cuidei e guardei um sentimento enorme no meu peito por ela”.

Em seguida, ele assume que tem consciência de que errou: “Eu também sei que aconteceram equívocos e garanto que os erros que cometi foram inconscientes, sem má índole nem qualquer tentativa de exploração. Absolutamente nenhum vídeo com ela me trouxe qualquer resultado financeiro. Era apenas eu com um celular na mão, registrando a minha própria vida ribeirinha”, garantiu ele, antes de completar:

“E, depois desses dias de muito diálogo, incluindo com o Ibama, o apoio de amigos incansáveis e de pensar em todas as possibilidades, eu e minha família nos despedimos da Filó. Em conciliação, o Ibama deu a possibilidade para que a Filó ficasse próxima de mim e encontrasse um bando de capivaras para integração. Porém, aqui sabemos da dificuldade de encontrar um bando e dos riscos que ela poderia correr”.

E continuou seu relato: “Essa decisão dolorosa é pelo bem dela, ainda que isso me custe não ver mais seus pulinhos pra nadar e sua carinha comendo capim. E de tantos lugares para a Filó estar, o seu verdadeiro habitat natural é o meu coração e de lá ninguém arranca”.

Para encerrar o assunto, ele afirmou: “E hoje eu também me liberto de qualquer necessidade de provar meu amor pela Filó e por outros animais. Eles sabem! Eu me liberto de qualquer julgamento que vá contra os meus valores e ideais, eu sei o homem que eu quero me tornar”.

E agradeceu: “Minha gratidão aos meus pais e irmãos, ao suporte jurídico que me foi concedido pela Deputada Joana Darc, aos amigos, seguidores e todos que me acompanharam até aqui. E finalmente a você, Filó. Eu te amo e fui extremamente feliz ao seu lado, e continuarei com você aonde quer que você esteja. Com amor e muita fé de que tudo vai dar certo, Agenor Tupinambá”.

Luisa Mell entrou na briga

Pouco antes de Agenor e o Ibama entrarem em acordo, Luisa Mell usou as redes sociais para falar sobre o caso e explicar a necessidade de devolução de Filó para a natureza: “A Filó vai ser, sim, retirada e vai ser reintroduzida na natureza. Essa parte é bem polêmica. É importante que as pessoas saibam que ela só pode ser reintroduzida enquanto ela é filhote, porque o bando só aceita filhote. Depois de adulta, fica impossível. Por isso que o Ibama está com essa urgência”.

E seguiu questionando: “Porém, outra possibilidade que eu também considero, é ela continuar com ele. Mas, pra isso, eu acho que esse assunto tem que ser tratado com seriedade. Eu, por exemplo, não consegui as informações certas até agora. Quando ele vai pra universidade, como fica a capivara, onde ela fica, com quem ela fica? Ela fica presa em algum lugar ou ela fica totalmente solta? Se ela fica totalmente solta, como ela vai saber se proteger dos predadores? Ele tá disposto a ficar com ela 15 anos, mesmo sem poder postar?”.

No fim, a ativista da causa animal cobrou atitude do órgão governamental: “Eu acho que esses são os assunto que têm que ser discutidos, não essa gritaria na internet. E, mais uma vez: não pode postar, ele não pode postar, ninguém tem que poder postar. Ficar estimulando. Animal silvestre não é pet, não tem que ficar vestindo com roupinha e postando na internet. Isso estimula o tráfico. Ibama, queremos uma normativa para proibir todo mundo, não só ele. Que isso, sim, é justo”.

Fonte: Metropoles

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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