Governo começa a pagar nesta segunda adicional de R$ 150 do Novo Bolsa Família
Além dos R$ 600 do benefício, adicional é pago por filhos de até seis anos. Segundo o governo, 8,9 milhões de crianças serão beneficiadas
O governo federal inicia nesta segunda-feira (20/3) o calendário de pagamento do Novo Bolsa Família, já incluindo o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos de idade. O pagamento do benefício é escalonado, e vai até o dia 31 de março. O programa entrou em vigor no último dia 2, por meio de Medida Provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que precisará ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Atualmente há mais de 21,1 milhões de beneficiários do programa, que atingiu recorde em valores na folha de pagamento de março. O valor médio recebido pelas famílias é de R$ 670,33, o maior da história. O total investido também é recorde, de R$ 14 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão destinado apenas ao pagamento do adicional para crianças.
O cronograma de pagamento começa hoje para quem tem Número de Inscrição Social (NIS) com o final 1 (veja as datas abaixo). Segundo o governo, a partir de junho haverá um adicional de R$ 50 para cada membro da família entre sete e 18 anos incompletos, e também para gestantes. Têm acesso ao benefício famílias com renda de até R$ 218 por pessoa.
“O programa volta a enfatizar condicionalidades estratégicas, como a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde”, disse o Planalto em comunicado.
Nordeste é a região com mais beneficiários; Centro-Oeste, com menos
O governo divulgou também um balanço dos beneficiários do programa por estado e por região. O Nordeste lidera com 9,73 milhões de famílias recebendo o Bolsa Família, seguido do Sudeste com 6,31 milhões.
O Norte figura em terceiro lugar entre as regiões do Brasil, com 2,59 milhões, depois vem o Sul, com 1,41 milhão, e o Centro-Oeste, na última posição, com 1,13 milhão de famílias beneficiárias.
Com informações do CB