Celina é contra a criação da Guarda Nacional: “Não concordamos”
Governadora em exercício, Celina Leão (PP-DF), se reúne nesta sexta (27/1) com o presidente Lula no Palácio do Planalto e outros 26 governadores. Ela deu a declaração ao chegar ao Palácio do Planalto
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF), afirmou, nesta sexta-feira (27/1), que não concorda com a criação da Guarda Nacional proposta pelo Ministério da Justiça. Ela alegou que a Polícia Militar é capaz de gerir a situação e que a medida adicionará mais uma força de segurança para ser administrada pelo DF.
“Nós não concordamos com essa criação da guarda. É mais uma força de segurança para ser administrada aqui pelo governo do Distrito Federal, mesmo que seja em parceria com o Governo Federal. A nossa Polícia Militar dá conta sim. O que faltou no dia 8 realmente foi um comando, a Polícia Militar nunca faltou em todas as manifestações que tiveram aqui. Então nós não concordamos com essa criação dessa guarda. Acho que um reforço do batalhão, que nós já providenciamos, e a construção do novo batalhão vão resolver definitivamente esse problema”, garantiu, ao chegar ao Palácio do Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros 26 governadores.
Questionada sobre o relatório do interventor, que deverá ser apresentado nesta sexta (27/1), apontando falta de planejamento das forças de polícia, ela reforçou que houve um “apagão” na segurança local.
“Eu sempre falei sobre isso, houve um apagão na área principal da segurança pública aqui do Distrito Federal”, disse.
A governadora disse ainda não acreditar em interferência da Guarda Nacional na guarda do DF.
“Não acredito numa interferência, mas sim, mais um comando porque no momento principal de qualquer problema que nós tivemos, a Polícia Militar vai ter que ser acionada. Nós estamos falando aí de 15 mil homens. Então são esses homens que realmente, no momento necessário, são homens treinados, nós temos aqui polícias especializadas. Então, a criação da guarda nacional precisa discutida com os políticos, com os parlamentares, com os senadores, deputados federais aqui do Distrito Federal”, concluiu.
Com CB/Agenda Capital