Cinco órgãos do GDF definirão critérios de segurança viária no túnel
Serão estabelecidas a velocidade limite, a sinalização e fiscalização no complexo, entre outras questões
Determinar a velocidade máxima de uma via é um processo complexo. É preciso levar em consideração a circulação de pedestres, o perfil da pista (se é simples ou dupla), a quantidade de curvas presentes no percurso e até as condições do pavimento. Em se tratando do Túnel de Taguatinga, o método não é diferente – exige muito estudo e empenho de vários órgãos para garantir a segurança dos motoristas.
“Todo esse estudo prévio vai nos ajudar a montar um plano de ação”Caio Venas, gerente substituto de Atendimento Pré-hospitalar Móvel do Samu
“Toda essa parte operacional do Túnel de Taguatinga e das vias de acesso será definida em um grande plano de governo”, conta o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “DER [Departamento de Estradas de Rodagem], Detran [Departamento de Trânsito], Polícia Militar, Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], Corpo de Bombeiros… Todos esses órgãos estarão envolvidos no processo.”
O secretário explica que, para além da velocidade máxima praticada dentro e fora do túnel, os estudos vão determinar as sinalizações horizontais e verticais que serão usadas no complexo viário. “Também devemos tratar de questões relacionadas à fiscalização. Teremos câmeras espalhadas pelo local que poderão ser utilizadas para esse fim”, adianta Luciano.
Em outubro último, uma equipe de sete servidores do Samu visitou as obras do Túnel de Taguatinga. O grupo observou cada um dos quatro acessos à passagem, mediu o tamanho das sete saídas de emergência e coletou informações sobre os itens de segurança que serão instalados na construção.
“Todo esse estudo prévio vai nos ajudar a montar um plano de ação”, comenta o enfermeiro Caio Venas, gerente substituto de Atendimento Pré-hospitalar Móvel do Samu. “Podemos estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência e programar o tipo de sinalização mais adequada em caso de acidente, por exemplo”.
Fonte: ag. bsa