Brasília tem manifestação pelo dia do trabalhador; Bolsonaro vai à Esplanada
Em meio a crise entre os Poderes, presidente esteve em manifestação na Esplanada, neste dia 1º de maio
O feriado de 1º de Maio em Brasília tem manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), e também de centrais sindicais, pelo Dia do Trabalho, e em apoio ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
Na Esplanada dos Ministérios, grupos em defesa do governo se reúnem desde o começo da manhã deste domingo (1º). Na altura da quadra 108, da Asa Norte, se concentram as centrais sindicais e os partidos de oposição ao governo.
Sem discursar de cima do carro de som, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou brevemente por um ato na Esplanada dos Ministérios neste domingo (1°/5). Em live, ele saudou os apoiadores que participam de atos no país.
“Cumprimentar o pessoal que está aqui na manifestação pacífica em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade. Então, parabéns a todos de Brasília, bem como todo o Brasil que hoje estarão nas ruas. Tamo junto, o Brasil é nosso. Deus, pátria e família.”, disse.
Veja o momento em que o presidente chega ao protesto:
Bolsonaro era esperado em uma motociata realizada na capital federal, mas acabou não participando do passeio. Existe a expectativa de que o mandatário participe das manifestações em São Paulo ainda hoje.
Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é esperado na Praça Charles Muller, em frente ao Pacaembu, em São Paulo, no ato do dia do trabalhador das centrais sindicais.
No sábado (30/4), ao convocar seus apoiadores para os atos em diversas capitais do país, Bolsonaro afirmou que eles não seriam para protestar, mas para enviar recados e demonstrar união em torno do projeto representado pelo governo federal.
“Amanhã não será dia de protestos. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor para todos nós”, afirmou o mandatário.
A data em que se celebra o Dia do Trabalho tradicionalmente conta com expressivos protestos de movimentos da esquerda, mas este ano lideranças bolsonaristas também convocaram atos para demonstrar apoio ao presidente.
Na sexta-feira (29/4), em aceno de moderação no tom, Bolsonaro disse não querer “peitar” o Supremo. O presidente reconheceu que o deputado falou “coisas absurdas”, mas que não justificam a pena aplicada. Na visão dele, houve um “excesso” na dosimetria da pena, e o perdão ao parlamentar buscou “corrigir essa injustiça”.
Da Redação com G1 e Metrópoles