Disputa para o GDF vira ‘cabo de guerra’ na federação Cidadania e PSDB

Disputa para o GDF vira ‘cabo de guerra’ na federação Cidadania e PSDB

Roberto Freire disse que prevalecerão as normas do estatuto da federação, segundo o qual o partido com maior número de votos à Câmara no Estado tem vantagem na escolha do nome

A disputa para o comando da federação partidária no DF envolvendo o PSDB e o Cidadania ganha novos ingredientes com a possibilidade dos presidentes nacionais do PSDB e do Cidadania resolverem a situação. As duas siglas divergem sobre a pré-candidatura ao cargo. Unidas em uma federação, as legendas são obrigadas a lançar oficialmente um único candidato na disputa. Enquanto tucanos insistem em lançar o senador Izalci Lucas para o governo do DF, o Cidadania quer apoiar Reguffe (União), porque acredita que ele tem mais potencial para vencer a concorrência do atual governador Ibaneis Rocha (MDB).

Na federação, os partidos se associam e devem atuar de modo unitário por pelo menos quatro anos, segundo regulamentação do TSE. Pelo Estatuto, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e o presidente do Cidadania, Roberto Freire, serão, respectivamente, presidente e vice-presidente da federação.

No Distrito Federal, tanto o senador Izalci Lucas, quanto a deputada federal Paula Belmonte, comandam os partidos como presidentes.

Neste fim de semana, os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire, usaram as redes sociais para falar sobre a situação da federação no Distrito Federal e deixaram clara as divergências entre as legendas. 

No sábado (9), Araújo se manifestou em defesa de Izalci no Twitter. “O comando político da nossa Federação no DF é do Senador Izalci Lucas, que como pré-candidato a governador saberá liderar e construir essa missão a ele confiada”, publicou. Na visão de lideranças do Cidadania, o parlamentar não conseguirá viabilizar uma candidatura competitiva no DF.

Na sequência, Freire também falou sobre o assunto. “Caro Izalci, é bom lembrar que a Federação PSDB Cidadania, tem um estatuto e em nenhum artigo diz que ela terá ‘dono’ em qualquer dos estados brasileiros e claro também no DF”, escreveu.

Roberto Freire disse que prevalecerão as normas do estatuto da federação, segundo o qual o partido com maior número de votos à Câmara no Estado tem vantagem na escolha do nome ao governo. Os tucanos não elegeram nenhum deputado pelo DF em 2018, já o Cidadania elegeu um, a deputada Paula Belmonte. Desta forma, pelo entendimento de Freire e o estatuto da federação, o Cidadania tem o direito de escolha.

Como tudo na política as coisas mudam da noite para o dia, vamos aguardar mais um pouco porque muita água ainda vai passar ‘debaixo da ponte’.

Da Redação do Agenda Capital

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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