Carnaval 2022: GDF mantém restrição e fará cerco a festas clandestinas no período carnavalesco
De acordo com o governador Ibaneis Rocha, número de mortos e pressão na rede pública de saúde para o tratamento de pacientes com Covid-19 seguem em alta no DF
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), descartou qualquer flexibilização dos protocolos sanitários contra Covid-19 no Carnaval, mesmo após a queda na taxa de transmissão a 0,98 – registrada na sexta-feira (18/2). Além disso, o chefe do Executivo local planeja intensificar a fiscalização contra festas clandestinas durante o feriado prolongado.
O número 1 do Palácio do Buriti divulgou o posicionamento nesta segunda-feira (21/2), após a entrega da ampliação de Centro Interescolar de Línguas (CIL) no Riacho Fundo 1 e da inauguração de outra unidade no Riacho Fundo 2.
Ibaneis considera que o número de mortos e a pressão na rede pública de saúde para o tratamento de pacientes continuam elevadas. “Ainda é muito cedo para a gente tratar disso. Estamos com um número muito alto de internações, em que pese a taxa (de transmissão) esteja reduzindo e se mantendo”, comentou.
Segundo Ibaneis, os órgãos de controle deverão intensificar as ações de fiscalização contra as festas clandestinas. “A fiscalização é constante. A gente tem tentado manter o máximo possível. E a gente vai incrementar nesses dias de Carnaval. Para que a gente possa ter tranquilidade. E que a gente não tenha uma elevação nos números da Covid”, assinalou.
Em um evento em Santa Maria no dia 16/02, o governador afirmou; “O resultado está acontecendo, a taxa de transmissão está diminuindo e a gente espera, em breve, anunciar para todos vocês, a redução das medidas restritivas”, disse o governador.
“Nós temos de trabalhar o máximo possível para que a gente não tenha um aumento do número de contaminação. Porque a rede pública não aguenta mais tanta pressão. E a gente precisa cuidar da saúde das pessoas”, completou.
De acordo com Ibaneis, o DF vem recebendo regularmente novos lotes de vacina do Ministério da Saúde. Mas a campanha de vacinação enfrenta outro desafio: parte do público apto para a terceira dose não compareceu aos postos para receber o reforço da imunização.
Da Redação com complemento do Metrópoles