É Ouro: Brasil é bicampeão olímpico no futebol masculino

É Ouro: Brasil é bicampeão olímpico no futebol masculino

A Espanha, que foi campeã olímpica em 1992, fica com a medalha de prata pela quarta vez no futebol masculino. Medalha de bronze, o México completa o pódio olímpico, que tem o Brasil no andar mais alto.

É o sétimo ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, igualando o recorde estabelecido há cinco anos, na Rio-2016. Ainda há a possibilidade de haver mais duas medalhas douradas, na seleção feminina de voleibol e no boxe feminino, com Beatriz Ferreira. Ambas as decisões acontecem na madrugada deste domingo (8).

Seleção brasileira sai na frente no minuto final da primeira etapa, com Matheus Cunha. A Espanha volta melhor do intervalo com as alterações feitas pelo treinador, e chega ao gol de empate com Oyarzabal, aproveitando cruzamento de Carlos Soler. O jogo foi para a prorrogação e a entrada de Malcom foi decisiva. O atacante aproveitou lançamento de Antony, ganhou no corpo de Vallejo e finalizou para as redes. O Brasil conquista o segundo ouro consecutivo no futebol masculino, algo que havia acontecido apenas em 1908 e 1912, com a Grã-Bretanha.

Primeiro tempo

Os 45 minutos iniciais foram como se espera em uma final: tensos e equilibrados. A Espanha começou com mais controle, tendo a bola na maior parte do tempo, mas o Brasil foi aos poucos equilibrando as ações do jogo. Aos 16 minutos, os europeus quase abriram o placar, após cabeceio de Oyarzabal para o meio da área, que foi desviado por Diego Carlos em direção à própria meta. Porém, o zagueiro conseguiu se recuperar a tempo e tirou a bola em cima da linha. A Seleção respondeu em chutes de Douglas Luiz e Richarlison e teve a sua melhor chance aos 38 minutos. Após cobrança de falta, o goleiro Unai Simón saiu de forma estabanada e atropelou Matheus Cunha. Após revisão no VAR, o árbitro marcou pênalti, mas Richarlison isolou a bola e desperdiçou a cobrança. A equipe canarinho, porém, não sentiu o baque e conseguiu abrir o placar nos acréscimos. Claudinho cruzou, Daniel Alves evitou que a bola saísse pela linha de fundo e, após brigar com dois zagueiros, Matheus Cunha bateu colocado e mandou para as redes.

Segundo tempo

O Brasil começou melhor no segundo tempo e criou duas ótimas chances. Aos 5, Cunha acionou Antony, que avançou e chutou rasteiro, parando na defesa de Unai Simón – o atacante, porém, estava impedido. No minuto seguinte, após uma bela troca de passes, Richarlison recebeu dentro da área, limpou a marcação e finalizou. A bola tocou no pé do camisa 1 espanhol e bateu no travessão. Depois dos sustos, a Espanha passou a ficar mais com a bola e cresceu na partida. O controle foi premiado aos 15 minutos com o gol de empate. Na ponta direita, Bryan Gil tocou para Carlos Soler, que cruzou para Oyarzabal. Nas costas de Daniel Alves, ele pegou de primeira na bola, sem chances de defesa para Santos. Os europeus seguiram superiores diante de um adversário que parecia desgastado fisicamente e não fez nenhuma substituição no tempo regulamentar. La Roja ainda colocou duas bolas no travessão, com Soler e Bryan Gil, mas o empate persistiu até o fim, levando o jogo para a prorrogação.

Prorrogação

Após 90 minutos e mais acréscimos, Jardine enfim mexeu na equipe na prorrogação. Malcom entrou no lugar de Matheus Cunha e não só renovou o fôlego da Seleção como também passou a criar as principais chances do Brasil, na ponta esquerda. E quando parecia que o 1 a 1 não sairia do placar, repetindo o enredo da final da Rio-2016, foi o camisa 17 quem decidiu. Aos dois minutos do segundo tempo, Malcom recebeu ótimo lançamento de Antony, invadiu a área e chutou forte, cruzado. A bola ainda tocou no goleiro espanhol, mas foi parar no fundo das redes. Depois disso, a pressão espanhola não foi suficiente para furar o bloqueio brasileiro, que garantiu o bicampeonato olímpico.

via: http://agendacapital.com.br/

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Lairson Bueno

Lairson Rodrigues Bueno, advogado OAB DF 19407, especialista em Direito Penal, atuando na região Centro Oeste, e, estados de São Paulo e Piauí. É formado em Direito pela UCDB - Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), cursou Estudos Sociais pela UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e, Teologia pela FE - Faculdade Evangélica de Brasília, pós graduado em Direito Penal e Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira de Niterói (RJ). Mais de 70 cursos de qualificação e atualização profissional. Cursou Espanhol Básico e advogou na fronteira com o Paraguai. Ex-funcionario do Banco do Brasil por 12 anos e de cargos comissionados nas Administrações Públicas por 10 anos. Ex-presidente das Subseções da OAB por 3 mandatos, sendo dois mandatos por Samambaia (DF) e um por Taguatinga (DF). Contatos: (61) 9-8406-8620 advbueno@hotmail.com

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