Centros de línguas transformam a vida de estudantes de todas as idades
Centros interescolares atraem grupos diversificados e se consagram pela excelência no ensino de idiomas
O professor de inglês José dos Reis, da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, viu na aprendizagem de outro idioma uma possibilidade de entrar no mercado de trabalho. Essa foi a principal motivação para se matricular no Centro Interescolar de Línguas 01 de Brasília (CIL 01), e a ideia deu certo. “Quando ingressei na faculdade, como já fazia inglês, logo comecei a trabalhar dando aulas”, conta.
Na época, para potencializar a aprendizagem do idioma, José fazia uso de fitas cassete e, mais tarde, aproveitava a biblioteca do CIL para acessar a TV a cabo e usar as cabines individualizadas de estudo. “Hoje há inúmeros recursos, desde alterar o idioma nas plataformas de streaming para se familiarizar com outra língua à prática dos jogos eletrônicos que favorecem o aprendizado de maneira lúdica”, compara.
Muita coisa mudou desde que José deixou as salas do CIL 01 de Brasília. Apenas por essa unidade escolar, inaugurada em 1975, já passaram mais de 100 mil estudantes. Hoje, a rede pública de ensino do DF conta com 17 CILs.
Sorteio eletrônico
As vagas são sorteadas eletronicamente, começando por estudantes de escolas públicas, em duas oportunidades – primeira e segunda chamada. Posteriormente, as vagas remanescentes são oferecidas à comunidade, também por sorteio eletrônico.
No momento, os interessados convocados em segunda chamada estão confirmando as matrículas, enquanto as inscrições para vagas remanescentes serão abertas nos dias 11 e 12 próximos.
Início das aulas
O estudante Guilherme Henrique Paula, do Centro de Ensino Fundamental 09 de Taguatinga, está ansioso para o início das aulas, no dia 30 deste mês. “Fui contemplado com uma vaga no CIL do Guará e estou contando os dias para começar a estudar”, diz.
Karen Lorrane Lima, por sua vez, aguarda a abertura do período de inscrições para a comunidade. “Há alguns anos, me apaixonei pelo língua japonesa e cheguei a lecionar para crianças, mas me falta uma base mais substancial”, relata. “Vou me inscrever para o curso desse idioma e espero dar continuidade aos estudos”.
Casos como o de Karen são estimulados pelo professor José. “Aprender outra língua não é tarefa apenas para crianças”, acentua ele. “Adultos, inclusive idosos, têm um grande desenvolvimento cognitivo quando aprendem outro idioma”, finaliza.
via: http://agendacapital.com.br/