Escola Parque de Ceilândia atenderá alunos da educação integral
Cerca de 900 estudantes de seis centros de ensino serão acolhidos duas vezes por semana para a prática de modalidades artísticas e esportivas
A Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia Sul, passará a atender a comunidade escolar em novo formato neste ano. A partir de 13 de fevereiro, o espaço na QNM 27, Módulo B, Área Especial, receberá aproximadamente 900 estudantes de seis centros de ensino de educação integral da região administrativa exclusivamente às segundas e quartas-feiras para a prática de modalidades do campo artístico e esportivo.
“Penso que tem uma mudança positiva, porque os alunos da educação integral terão uma diversidade maior de atividades. Na Escola Parque, temos um espaço físico bem amplo, com piscina e oferta de modalidades que eles não teriam em suas escolas”Neide Sousa, diretora da Escola Parque Anísio Teixeira
Serão atendidos estudantes do 6º ao 9º dos CEF Boa Esperança, CEF 25, CEF 19, CEF 11, CEF 4 e CED 11. “Esses alunos são matriculados nas escolas de origem, onde fazem o currículo básico comum e, no contraturno, a educação integral. Dois dias na semana, eles vão vir para a Escola Parque e vão poder escolher três entre as 19 modalidades oferecidas”, explica a diretora da Escola Parque Anísio Teixeira, Neide Sousa. Entre as atividades oferecidas, estão ginástica rítmica, teatro, tênis de quadra e violão.
A Secretaria de Educação vai oferecer o transporte dos alunos até a Escola Parque, onde eles também terão acesso ao lanche previsto na alimentação escolar. “Penso que tem uma mudança positiva, porque os alunos da educação integral terão uma diversidade maior de atividades. Na Escola Parque, temos um espaço físico bem amplo, com piscina e oferta de modalidades que eles não teriam em suas escolas”, avalia a diretora.
O diretor do CEF Boa Esperança, Jordânio Lúcio de Castro Vital, diz que a parceria com a Escola Parque Anísio Teixeira vai ser muito boa para os alunos da instituição. Havia uma preocupação da equipe gestora em relação à oferta da educação integral. “Temos um limite físico e de recursos humanos que nos impedia de oferecer o formato integral para os alunos”, explica.
“Então ficamos muito felizes, porque vai contemplar realmente de forma integral os nossos estudantes, que são de uma comunidade afastada e não têm acesso forte a modalidades esportivas e artísticas de forma organizada. Vai ser de grande impacto”, completa o gestor.
Fonte: Agencia Brasilia