Jair Bolsonaro diz ter ‘confiança total’ para segundo turno e critica institutos de pesquisa
Presidente afirmou que resultado deste domingo, 2, é vitória contra a ‘mentira’
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter “confiança total” para o segundo turno das eleições de 2022. Em falou a jornalistas neste domingo, 2, após o fim da apuração das urnas eletrônicas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual mandatário do país também afirmou que o resultado do pleito também representa uma vitória contra as mentiras, em crítica aos principais institutos de pesquisa, que apontavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 50% dos votos válidos, com possibilidade de vitória em primeiro turno. “Vencemos a mentira no dia de hoje, que tava o Datafolha dando 51% a 30 e poucos. Temos um segundo tempo pela frente onde tudo passa a ser igual e vamos mostrar melhor para a população brasileira, em especial a classe mais afetada pela política do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’”, exaltou, reforçando as esperanças para a votação em 30 de outubro. “Confiança total [no segundo turno]. Isso desmoralizou de vez os institutos de pesquisa.”
A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) prevê uma disputa de segundo turno totalmente aberta e com chances de vitória contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após desempenho superior do candidato à reeleição ao que vinha sendo projetado pelas principais pesquisas nacionais de intenção de voto, segundo um aliado próximo e fontes do QG afirmaram à Reuters neste domingo.
Bolsonaro e Lula vão concorrer no dia 30 quem será o novo inquilino no Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos após registrar o presidente 48,27% votos contra 43,33% do petista no primeiro turno, com 99,33% dos votos válidos. Portanto, uma diferença de menos de cinco pontos porcentuais.
Nos próximos 28 dias, o foco da campanha será, segundo Bolsonaro, mostrar para a população que algumas mudanças “podem ser piores” para o país. Citando países como Argentina, Chile, Nicarágua e a Venezuela, por exemplo, o presidente disse ter preocupação de o Brasil, caso Lula seja eleito, perder a liberdade. ” Entendo que a mudança para esquerda, a exemplo do que acontece na América do Sul, todos países que mudaram todos pioraram”, reforçou. Questionado sobre a segurança dos resultados da eleição, o chefe do Executivo federal disse que vai esperar um parecer das Forças Armadas sobre o tema e voltou a reforçar sua desconfiança no sistema eleitoral, afirmando que as urnas eletrônicas não são “100% blindadas” e, por isso, “sempre existe a possibilidade de algo anormal acontecer”.
Da Redação do Agenda Capital / JP