Maioria dos eleitores devem escolher seus distritais nos próximos dias
Foto: Francisco Nero
Especialistas acreditam que é o momento de se intensificar a campanha para buscar esse indecisos
Renata d’Aguiar, uma das apostas do Partido da Mobilização Nacional (PMN) para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) traçou a estratégia para os últimos dias de campanha. A fundadora do instituto de ação social Reciclando o Futuro programou reuniões regionais, intensificou o trabalho de mídias sociais e passa quase 20 horas focada no trabalho de apresentar ao cidadão suas propostas nas áreas de geração de emprego e renda, proteção social da mulher, inclusão do jovem no mercado de trabalho e apoio aos esportes digitais, entre outras.
Entre as 16 primeiras na mais recente pesquisa Correio/Opinião divulgada nesta semana, ela é uma das 586 candidatas que tenta cativar os cerca de 55% dos eleitores que ainda não definiram seu deputado distrital.
“É muito mais que simplesmente corre atrás de votos. Trata-se de mostrar ao eleitor que o DF precisa de mais empregos, de mais incentivo aos pequenos e microempresários, políticas públicas de combate à violência contra a mulher e de mais ações que abram as portas do primeiros emprego para os jovens”, resume Renata d’Aguiar.
De acordo com o especialista em marketing político Sandro Gianelli, geralmente, quem definiu os votos há mais tempo são aquelas pessoas com um candidato que represente sua carreira profissional ou sua região administrativa. “Maioria absoluta decide de quinta-feira para sábado. Mas muita gente, acorda no domingo e vai votar sem uma escolha, daí acaba vendo um número aleatório em um santinho ou em uma camiseta, ou pega uma sugestão com um amigo e digita na urna”, pondera.
Em entrevista coletiva nesta semana, o presidente da CLDF, Rafael Prudente foi enfático ao dizer que as pessoas estão muito preocupadas com as eleições para presidente e governador. Ele faz um alerta: “A maioria se esquece das proporcionais. É preciso um Congresso Nacional e uma Câmara Legislativa coesas com o Poder Executivo para que os projetos fluam. As pessoas vão decidir em cima da hora e vão decidir mal”.